PARA
ISRAEL, É MELHOR QUE ASSAD PERMANEÇA
Com a
entrada do El Qaida na Síria, ao lado das forças que lutam contra Assad, Israel
parece ter chegado à conclusão que a permanência do ditador e sua quadrilho no
poder, é o menor dos males.
Afinal, a Síria jamais criou problemas na fronteira
entre os dois países. Segurava qualquer ataque ou provocação com receio de
“convidar” Israel, muito mais forte, a entrar em conflito. Isto, apesar de
Israel ocupar o Golã, que foi da Síria até 1967 quando foi tomado e ocupado na
Guerra dos Seis Dias.
Bashar Assad é um inimigo implacável e difícil que herdou
a teimosia de seu pai, Hafez, em não reconhecer ou assinar qualquer acordo de
paz com Israel, mesmo com a devolução do Golã. Bashar, talvez, a essa altura,
lutando pela própria vida e envolvido numa guerra civil sangrenta talvez até já
estivesse disposto a aceitar a ajuda de Israel em troca de reconhecimento e a
divisão do planalto entre os dois países, conforme Israel já propôs.
Infelizmente, a teimosia ainda predomina. Enquanto o Irã lhe fornecer armas,
Assad está preso à vontade os ayatolás. A esta altura, Israel deve preferir
deixar o barco correr. Esta guerra vai acabar com a Síria como conhecemos até
hoje.
As divisões são tão profundas e a sede de vingança não permitem um acordo
tão cedo. A previsão aqui é que a Síria será dividida em cantões, como na
Yogoslávia, será dividida entre as diversas etnias e fações em luta. Cada etnía
ficaria com um cantão onde tem maioria.
Haveria um cantão Alawita, outro Xiita,
outro Sunita, um Cristão, um Druso e um Curdo. As conversações de paz entre os
rebeldes e o governo sírio estão condenadas a dar em nada já que a saída de
Assad exigida pelos rebeldes não acontecerá jamais. Também os opositores a
Assad estão divididos e jamais chegarão a um acordo que satisfaça a todas as
aprtes envolvidas.
Para Israel, apesar da crueldade com a população civil, a
continuação do conflito no país vizinho, é o melhor dos mundos. Ambos os lados
são inimigos entre si e ambos e igualmente de Israel. Portanto...
UM “HOMEM HONESTO”
Os diários escritos à mão pelo principal encarregado
da execução da “solução final” ordenada por Hitler, Heinrich Himmler, foram
encontrado em Israel. Estavam guardados por uma família de sobreviventes.
Ficou
num velho armário durante mais de 60 anos e só agora seus descendentes
descobriram o que eram aqueles cadernos de capa dura escritos à mão. Foram
adquiridos, após a guerra, num “mercado de pulgas” em Bruxelas por um judeu de
sobrenome Rosenthal. Seus familires entregaram o material ao jornal Yedioth
Aharonot que os está publicando, inclusive com as fotos.
Esta semana, a revista
“Die Welt” passou a publica-los também. Os alemães da Die Welt, que são
profissionais responsáveis, investigaram e chegaram à conlusão tratar-se dos
diários autênticos e Heirich Himmler, o mais destacado carrasco nazista.
O diário mostra um homem reto, honesto e cumpridor rigoroso de suas obrigações,
entre elas, fazer desaparecer os judeus da face da terra. Os documentos revelam
um anti semita fanático desde a juventude. Fez seu trabalho como um yeke (sem
ofensa aos judeus yekes, gente séria e honesta em todos os sentidos) que levava
a perfeição como o objetivo de sua vida.
Entre os papéis, estão bilhetes que
sua mulher, Margarete, lhe escreveu de forma absolutamente normal como se se
tratasse de um mero funcionário público, cumpridor rigoroso de seus deveres.
Num dos bilhetes, quando a Alemanha invadiu a URSS, Margarete lhe enviou um
recado “só temos uma lata de caviar na geladeira.” Em outra nota
encontrada, sua mulher novamente lhe manda um recado “Estou indo para Auschwitz
encontrá-lo. Beijos-Margarete”.
São centenas de documentos pessoais, diários e
fotografias que serão publicados pela primeira vez. Um filme documentário, cujo
título deverá será, ironicamente, “Um home honesto” está em produção e
será exibido no festival de documentários “HotDocs” do Canadá. Mais tarde será
exibido pelo canal 8, especializado em documentários.
NO EGITO, A
VOLTA DA VIOLÊNCIA (EM NOME DE ALAH)
A cada dia
me convenço mais que a religião, se tem seu lado bom ao servir de muletas aos
que estão com problemas ou temem o futuro, se transformou numa desgraça e foi a
causa de muito derramamento de sangue entre os seres humanos.
Como diz George
Carlin em sua peça humorista gozando a religião “...acreditam que há um ser de
barbas brancas lá em cima, que segura um papel contendo madamentos e ai de quem
não os cumpra. Irá para um lugar de fogo perpétuo e muito sofrimento pela
eternidade...(Inferno). Mas, ele te ama...O problema é que está sempre
precisando de dinheiro. Não sabe lidar com dinheiro. Mas, ele te ama... “ But
he loves you”, como dizem os pregadores evangelistas americanos.
Pois bem,
no Egito, (para não citar os países do ocidente durante a Inquisição, pogroms,
conquistas, etc. e outras matanças em nome de Deus) é Mohamed, enviado de Alah,
o poderoso, que é usado como joker na luta pelo poder.
O novo
homem forte, o general Al-Sissi, deu um golpe nos Irmãos Muçulmanos derrubando
o presidente eleito pelos Irmãos. Sissi, que não é nenhuma princesinha
austríaca como no filme, mas um general de linha dura, usando óculos escuros na
velha tradição de ditadores, decidiu que o povo egípcio precisa de pão e não de
crença religiosa, que apesar dos boatos jamais trouxe pão após a história
bíblica quando os judeus receberam do céu uma chuva de Maná (Exodus 16;15), que
ninguém sabe exatamente o que foi, mas ficou conhecido como uma espécie de pão.
Mas,
voltando ao Egito de hoje, quando todos pensavam que a Irmandade estava na lona
após o soco de Sissi, eis que ajudada por outros islâmicos levantou a cabeça e
foi para a rua protestar. Até cometeram alguns atentados onde (mais um
vez) morreram muitos inoccentes. Mas, qual é o problema? Afinal, é tudo em nome
de Alah, o nome do Deus dos Islâmicos, também conhecido por “He Loves
You”.
A previsão
em Israel é que Sissi vai se candidatar e os militares darão um jeito para ter,
como nos tempos de Mubarak, 98,5% dos votos. Este 1,5% contra é prá provar que
o Egito não é uma ditadura. Se bem que para Israel, Sissi é o melhor. Portanto,
viva o general Sissi!
EUTANÁSIA EM ISRAEL?
Está em
discussão no Knesset uma lei permitindo que alguém doente em estado
terminal e em condições de expressar claramente a sua vontade, com um
certificado médico atestando que o mal é incurável e terminal, cometer o
suicídio assistido. Nos modelos já em vigor na Suíça (Zurich) e nos estados de
Oregon e Washington, EUA.
É uma boa notícia para muita gente. Influiu na
decisão um documentário mostrando um israelense conhecido que foi Zurich para
morrer. O cara demonstrava calma e decisão firme de por fim aos seu sofrimento.
Na hora H, estava sorrindo de contentamento. Tinha Parkinson avançado e contou
como sua vida era um inferno. “Acordo todos os dias molhado de urina e sujo de
fezes, que não controlava mais.” Sua filha viajou com ele e disse entender
perfeitamente sua decisão. Tomara que a lei passe no Knesset. Agora que os
ortodoxos não estão mais no governo, a lei reúne boas chances de ser aprovada.
Eis um
anúncio fúnebre, recente, do Yediot Aharonot que traduzo.
“Comunicamos,
sem surpresa, que nosso querido amigo, fulano de tal, demonstrando que, para
si, a qualidade de vida é mais importante que quantidade de anos vividos,
decidiu morrer a fim de não sobrecarregar sua família e amigos. Seu enterro já
ocorreu”.
HIGH TECH
DE ISRAEL BRILHA MAIS QUE NUNCA
Microsoft e
Amazon anunciaram a abertura de mais um centro de pesquisas em Israel. Bibi
Nataniahu e Shimon Peres quando em Davos na Suíça, encontraram-se com Bill
Gates e outros luminares do ramo.
Está aqui a CEO da Yahoo que foi pioneira,
mas não anda bem das pernas. Foi em Davos na reunião anual dos big shots da
economia mundial.
IRÃ PROVOU
ESPERTEZA
Os
iranianos, que perfiro chamar de persas, um povo tão antigo quanto os judeus,
demonstraram mais uma vez que são sábios.
Conseguiram, praticamente de graça,
diminuir consideravelmente as sanções, que lhe entravavam a economia, dando
muito pouco em troca.
Vão continuar a enriquecer urânio em menor percentagem,
mas dentro de mais ou menos tempo farão uma experiência atômica e ai será
tarde a exemplo da Coréia do Norte e Paquistão. “Read my lips” como dise Bush,
pai.
BRASILEIROS
CONTRA A COPA?
Ainda que
mal pergunte, que história é esta de manifestações contra a realização da Copa
no Brasil. Sei que é tarde e não representa a opinião da maioria do povo
brasileiro, em que pese a roubalheira generalizada na construção de estádios,
etc.
Mas que estranhei, estranhei. Brasileiro contra Copa do Mundo em seu país?
Direto de Israel - 28/01/2014
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