MINISTRO DA
DEFESA DE ISRAEL DÁ UMA DE IDIOTA
Se existe
uma planta que deve ser bem cuidada, regada e apreciada em Israel, esta é
o relacionamento com os EUA. Deste relacionamento depende o futuro de Israel já
que por muitos anos ainda dependeremos da ajuda econômica e tecnológica
americanas frente ao fanatismo islâmico.
De vez em quando, porém, algum
alto funcionário israelense pisa na bola e ataca, de maneira grosseira, o pres.
Obama ou um ministro do governo em Washington. Alguns chegam a argumentar que a
política americana na região está sendo contrária aos interessaes israelenses.
É incrível como homens aparentemente resposáveis e conhecedores profundos da
situação estrtégica do Estado judeu atacam frontalmente o governo americano.
Este que ajudou e ajuda o pequeno Israel a sobreviver neste mar revoltoso que é
o Oriente Médio. Deve fazer parte da famosa “chutspá”, ou simplesmente, burrice
israelense, muitas vezes antipática e prejudicial.
Ultimamente, o Ministro de
Exterior americano (Secretário de Estado), John Kerry, está, praticamente,
morando em Israel. Colocou na cabeça que pode trazer a paz entre Israel e
os palestinos. Se é ingenuidade política tipicamente americana, ou não,
torna-se difícil saber já que ocupando a pasta do Exterior do mais poderoso
país do mundo deveria saber é difícil a sua missão.
Mas não desiste e para isto
se reune continuadamente com representantes das duas partes. Propôs e a
Autoridade Palestina e Israel, aceitaram sentar-se durante um período de pelo
menos 9 meses afim de chegar a uma acordo. Há, incluive, um representante
americano, o Embaixador Martin Indik, sempre presente às reuniões. Assim, os
americanos fiscalizam in loco o comportamento das delegações e funciona como
bombeiro em caso de a conversa pegar fogo, quer dizer, entrar num impasse. Já
estão se reunindo há mais de 2 meses e a mídia não tem acesso afim de evitar
vazamentos que, fatalmente, serão explorados, o que, segundo Kerry, atrapalha o
andamento das conversações.
Pelo pouco que se sabe, e como era de se esperar,
não há grande progresso. As partes continuam longe de um acordo, O mínimo que
os palestinos aceitam, Israel não está disposto a ceder. E vice-versa. As
coisas estavam neste pé, quando ministro da Defesa israelense, Moshé Yalon,
teve um ataque de chutspá e chamou Kerry de um “messiânico anti-Israel” e
que está mais interessado em receber um prêmio Nobel da Paz e não numa paz
genuína.”
As palavras de Yalon repercutiram muito mal e Washington. Bibi
gostaria de demitir Yalon afim de restaurar o bom relacionamento com
Washington. Por enquanto não o fez por temer desmantelar seu frágil gabinete.
Hoje, o assunto continua em aberto, o pessoal do Dep. de Estado quer a demissão
de Yalon, e o mal estar persiste. Por trás da crise está a falta dfe unidade
ideológica do atual governo de Israel, que quanto à paz com os palestinos,
ainda não conseguiu delinear uma política clara. E não que os palestinos, de
seu lado, sibam exatamente o que querem.
Pelo jeito meu bisneto ainda viverá em
um Israel sem paz com os palestinos. Se o Estado judeu é muito mais forte
militarmete, os palestinos conseguiram o apoio da opinião pública mundial. O
que dá empate com prorrogações indefinidas. Ontem, Yalon pediu desculpas. Bateu
o prego na parede americana, retirou o prego, o buraco, porém, ficou.
Pena que
políticos ambiciosos prejudiquem tanto os interesses básicos do país.
BRASIL NA
MODA
Com a
proximação da Copa do Mundo, fala-se do Brasil como nunca aqui e, creio, que em
todo o mundo. O influente jonal “Haaretz” mandou especialmente uma repórter,
Avital Chisnik, a S.Paulo a fim de contar um pouco sobre este país “exótico” e
muito pouco conhecido pelo mundo, mas que vai sediar o mais popular torneio
esportivo do mundo.
Pelo que leio e ouço aqui (em Israel), alguns ainda se
preocupam com o que leram ou ouviram sobre nosso país. Principalmente, a falta
de segurança na ruas. Muitos me perguntam a respeito e eu minto dizendo que não
é tanto assim, que não há perigo, etc.
Avital conta muita coisa que não vou
repetir aqui. Interessante a sua primeira impressão de SP, entrando ma cidade
vindo de Guarulhos.
“A cidade, nesta manhã de sol, parace estar à sombra dada a
pesada névoa que paira sobre a cidade...A religião que une a todas neste país é
o futebol...Da floresta de vidro da Av. Paulista ao bucólico (sic)
Higienópolis...o motorista do taxi em que viajo, parado no tráfego, “isto não é
nada, na Copa vai ser muito pior”...A disparidade econômica entre seus
moradores desaparece quando se fala em futebol...queixar-se de incompetência e
corrupção governamental é passé...Somente 25.000 dos 50 a 60.000
judeus da cidade foram à sinagoga nas últimas festas...a humidade torna-se insuportável
nesta cidade de 11.5 milhões...a cidade é composta de italianos, alemães,
japoneses, libaneses, coreanos, além dos mulatos brasileiros brancos e mulatos.
A reporter poderia estar visitando S.Paulo em 1950, antes daquela Copa, e sua
descrição seria a mesma.
CONSTITUIÇÃO
SEM INFLUÊNCIA ISLÂMICA
O povo
egípcio foi às urnas ontem a fim de aprovar ou não a nova constituição do país.
Foi uma proposta feita pelo general Al Sissi, após a derrubada do poder da
Irmandade Muçulmana há pouco mais de um ano. O povo aprovou a nova Constituição
por grande maioria. Assim, o Egito sai da órbita islâmica, o que é, obviamente,
bom para Israel.
Dizem os militares no poder que vão “tratar” do Hamas em Gaza.
O Egito não gostou da incitação feita pelo Hamas contra o golpe militar
ocorrido no país. Simples. Como se sabe, Gaza é dominada palo Hamas
fundamentalista muçulmano.
A Irmandade ajudou forças religiosas egípcias a
criar bases anti Israel por ali. O que já havia começado a fazer. Israel estrilou
já que o Sinai faz fronteira com Israel e pelo deserto entravam armas, drogas e
outras coisinhas mais pelos túneis entre o Sinai e Gaza. Com a aprovação da constituição que proíbe a Irmandade de militar na política egípcia, Israel está
com a fronteira sul bem mais calma.
Anteontem, durante o enterro de Sharon em
sua fazenda a poucos kms de Gaza, 2 mísseis foram lançados para “dar um susto”
nas diversas comitivas estrangeiras e de todo o governo de Israel presentes à
cerimônia. Os militantes islâmicos são burros mesmo. Os foguetes não atingiram
nada nem ninguém, mas reforçaram as queixas de Israel contra o Hamas em Gaza.
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