quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

DIRETO DE ISRAEL - 16/01/2014


MINISTRO DA DEFESA DE ISRAEL DÁ UMA DE IDIOTA

Se existe uma planta que deve ser bem cuidada, regada e apreciada  em Israel, esta é o relacionamento com os EUA. Deste relacionamento depende o futuro de Israel já que por muitos anos ainda dependeremos da ajuda econômica e tecnológica americanas frente ao fanatismo islâmico. 

De  vez em quando, porém, algum alto funcionário israelense pisa na bola e ataca, de maneira grosseira, o pres. Obama ou um ministro do governo em Washington. Alguns chegam a argumentar que a política americana na região está sendo contrária aos interessaes israelenses. 

É incrível como homens aparentemente resposáveis e conhecedores profundos da situação estrtégica do Estado judeu atacam frontalmente o governo americano. Este que ajudou e ajuda o pequeno Israel a sobreviver neste mar revoltoso que é o Oriente Médio. Deve fazer parte da famosa “chutspá”, ou simplesmente, burrice israelense, muitas vezes antipática e prejudicial. 

Ultimamente, o Ministro de Exterior americano (Secretário de Estado), John Kerry, está, praticamente, morando em Israel.  Colocou na cabeça que pode trazer a paz entre Israel e os palestinos. Se é ingenuidade política tipicamente americana, ou não, torna-se difícil saber já que ocupando a pasta do Exterior do mais poderoso país do mundo deveria saber é difícil a sua missão.

Mas não desiste e para isto se reune continuadamente com representantes das duas partes. Propôs e a Autoridade Palestina e Israel, aceitaram sentar-se durante um período de pelo menos 9 meses afim de chegar a uma acordo. Há, incluive, um representante americano, o Embaixador Martin Indik, sempre presente às reuniões. Assim, os americanos fiscalizam in loco o comportamento das delegações e funciona como bombeiro em caso de a conversa pegar fogo, quer dizer, entrar num impasse. Já estão se reunindo há mais de 2 meses e a mídia não tem acesso afim de evitar vazamentos que, fatalmente, serão explorados, o que, segundo Kerry, atrapalha o andamento das conversações. 



Pelo pouco que se sabe, e como era de se esperar, não há grande progresso. As partes continuam longe de um acordo, O mínimo que os palestinos aceitam, Israel não está disposto a ceder. E vice-versa. As coisas estavam neste pé, quando ministro da Defesa israelense, Moshé Yalon, teve um ataque de chutspá e chamou Kerry de um “messiânico anti-Israel”  e que está mais interessado em receber um prêmio Nobel da Paz e não numa paz genuína.” 



As palavras de Yalon repercutiram muito mal e Washington. Bibi gostaria de demitir Yalon afim de restaurar o bom relacionamento com Washington. Por enquanto não o fez por temer desmantelar seu frágil gabinete. 

Hoje, o assunto continua em aberto, o pessoal do Dep. de Estado quer a demissão de Yalon, e o mal estar persiste. Por trás da crise está a falta dfe unidade ideológica do atual governo de Israel, que quanto à paz com os palestinos, ainda não conseguiu delinear uma política clara. E não que os palestinos, de seu lado, sibam exatamente o que querem. 

Pelo jeito meu bisneto ainda viverá em um Israel sem paz com os palestinos. Se o Estado judeu é muito mais forte  militarmete, os palestinos conseguiram o apoio da opinião pública mundial. O que dá empate com prorrogações indefinidas. Ontem, Yalon pediu desculpas. Bateu o prego na parede americana, retirou o prego, o buraco, porém, ficou. 

Pena que políticos ambiciosos prejudiquem tanto os interesses básicos do país. 

BRASIL NA MODA

Com a proximação da Copa do Mundo, fala-se do Brasil como nunca aqui e, creio, que em todo o mundo. O influente jonal “Haaretz” mandou especialmente uma repórter, Avital Chisnik, a S.Paulo a fim de contar um pouco sobre este país “exótico” e muito pouco conhecido pelo mundo, mas que vai sediar o mais popular torneio esportivo do mundo. 

Pelo que leio e ouço aqui (em Israel), alguns ainda se preocupam com o que leram ou ouviram sobre nosso país. Principalmente, a falta de segurança na ruas. Muitos me perguntam a respeito e eu minto dizendo que não é tanto assim, que não há perigo, etc. 

Avital conta muita coisa que não vou repetir aqui. Interessante a sua primeira impressão de SP, entrando ma cidade vindo de Guarulhos. 

“A cidade, nesta manhã de sol, parace estar à sombra dada a pesada névoa que paira sobre a cidade...A religião que une a todas neste país é o futebol...Da floresta de vidro da Av. Paulista ao bucólico (sic) Higienópolis...o motorista do taxi em que viajo, parado no tráfego, “isto não é nada, na Copa vai ser muito pior”...A disparidade econômica entre seus moradores desaparece quando se fala em futebol...queixar-se de incompetência e corrupção governamental é passé...Somente 25.000 dos 50 a 60.000   judeus da cidade foram à sinagoga nas últimas festas...a humidade torna-se insuportável nesta cidade de 11.5 milhões...a cidade é composta de italianos, alemães, japoneses, libaneses, coreanos, além dos mulatos brasileiros brancos e mulatos. 

A reporter poderia estar visitando S.Paulo em 1950, antes daquela Copa, e sua descrição seria a mesma.


CONSTITUIÇÃO SEM INFLUÊNCIA ISLÂMICA

O povo egípcio foi às urnas ontem a fim de aprovar ou não a nova constituição do país. Foi uma proposta feita pelo general Al Sissi, após a derrubada do poder da Irmandade Muçulmana há pouco mais de um ano. O povo aprovou a nova Constituição por grande maioria. Assim, o Egito sai da órbita islâmica, o que é, obviamente, bom para Israel. 


Dizem os militares no poder que vão “tratar” do Hamas em Gaza. O Egito não gostou da incitação feita pelo Hamas contra o golpe militar ocorrido no país. Simples. Como se sabe, Gaza é dominada palo Hamas fundamentalista muçulmano. 

A Irmandade ajudou forças religiosas egípcias a criar bases anti Israel por ali. O que já havia começado a fazer. Israel estrilou já que o Sinai faz fronteira com Israel e pelo deserto entravam armas, drogas e outras coisinhas mais pelos túneis entre o Sinai e Gaza. Com a aprovação da constituição que proíbe a Irmandade de militar na política egípcia, Israel está com a fronteira sul bem mais calma. 

Anteontem, durante o enterro de Sharon em sua fazenda a poucos kms de Gaza, 2 mísseis foram lançados para “dar um susto” nas diversas comitivas estrangeiras e de todo o governo de Israel presentes à cerimônia. Os militantes islâmicos são burros mesmo. Os foguetes não atingiram nada nem ninguém, mas reforçaram as queixas de Israel contra o Hamas em Gaza.

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