sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

AUMENTA BOICOTE SOBRE ISRAEL


AUMENTA BOICOTE SOBRE ISRAEL

Interessante as voltas que o destino dá com relação à luta de Israel pela sobrevivência. Apesar de sua superioridade militar frente a qualquer ameaça de países árabes e mesmo do Irã, colocado agora sob controle internacional, o país enfrenta uma nova ameaça não menos grave que a militar. 

Trata-se da pressão afim que faça as concessões necessárias à criação de um país palestino ao seu lado, eassim encerre o conflito. A prensa sobre Israel está se voltando para o campo econômico. 

Empresas e países europeus estão boicotando ou ameaçando o Estado judeu. A maior empresa de águas do Holanda, a Vitens, vai desfazer seu contrato com a multi nacional israelense no ramo (Mekorot) como protesto pela ocupação. Também o maior fundo de pensão da Holanda está boicotando os bancos israelenses. As 2 maiores redes de supermercados inglesa a Tesco e Sainsbury’s boicotam produtos que tenham ligação com empresas tenham filais nos territórios ocupados. 

A criação da “Universidade” de Ariel, na cidade do mesmo nome na Cijordânia ocupada, está provocando problemas às outras universidades israelenses. Até países como a Alemanha que por motivos históricos está sempre ao lado de Israel, já entrou na campanha de boicotes. Um fundo alemão de ajuda a empresas pioneiras de high tech suspendeu o finaciamento a firmas que tenham filiais nos territórios ocupados. E não se pode, desta vez, acusar os europeus de anti- semitismo. A paz entre Israel e palestinos se transformou numa questão política atual de grande importância para a Europa.

Liderado por Bibi Nataniahu e seu grupo, Israel se comporta como se não houvesse uma negociação com os palestinos patrocinada pelos EUA. Continua a construir milhares de moradias nos territórios ocupados. 

Enquanto o mundo clama pela criação de um estado palestino como única solução para o conflito, Israel age em sentido contrário criando fatos consumados que tornam impossível a solução de 2 estados, a única possível. E Bibi se diz favorável à criação de um estado palestino como a solução ideal. Abu Abbas, presidente da Aut Palestina deveria fazer um só pergunta, “Onde, sr. Primeiro Ministro?” No mar em Marte?

Esta bem que sejam impostas certas  restrições numa primeira fase. 

1)Não haverá retorno dos refugiados de 1948 e 1967 já que isto seria o fim da maioria judaica em Israel e frustraria a idéia do sionismo de criar um estado de maioria judaica na Palestina.

2) A retirada dos cerca de 350.000 colonos é impossível, na prática.  Lembrar que todas as grandes colônias não passam de 1,5% de toda a Ciordânia. Como há árabes em Israel, assim haverá judeus no país palestino.

3) Israel deve parar imediatamente de engrossar as fileiras dos que vivem nos territórios ocupados e por fim aos estímulos financeiros generosos para a ida para os territórios.
É complexo, sem dúvida. Mas, se queremos paz, o caminho é, mais ou menos, esse.



UM PRESIDENTE REPUBLICANO

Em Israel há quem diga que Bibi está ganhando tempo por que acredita que o próximo habitante da Casa Branca virá do partido Republicano o que pode dar mais 4 ou 8 anos de folga a Nataniahu e sua política. Eu, no lugar de Bibi, não contaria com isso, dada a situação econômico-social dos EUA.

AMEAÇA DE BOICOTE PREOCUPA INDÚSTRIA

O boicote a produtos israelenses, que tinha por objetivo aqueles produzidos nos territórios ocupados, está se estendendo para qualquer coisa “made in Israel”. 



Isto levou uma delegação de industriais israelenses a viajar a Davos onde se realiza a Conferência Econômica Mundial, a fim de tentar convencer delegados de diversas nações amigas a não boicotar produtos israelenses de maneira geral, como está começando a acontecer. Há rumores que os embaixadores de Israel nas capitais européias estão mandando relatórios cada vez mais pessimistas quanto à imagem do país no Velho Mundo. 

Cresce a hostilidade a Israel e seus produtos, inclusive e especialmente na Europa a alguns importantes países asiáticos. Os partidos de direita, que apoiam a anexação pura e simples dos territórios acusam até o Departamento de Estado dos EUA (John Kerry é agora “inimigo”) de estar por trás da campanha a fim de fazer Israel voltar às fronteiras de 1967. 

O que não é verdade. Os americanos gostariam, sim, de ver Israel integrado na região afim de dar mais força ao alinhamento com Washington, frente às ameaças de radicais islâmicos que são um perigo também aos regimes árabes pró-ocidentais. 

NOVO PROBLEMA: REFUGIADOS AFRICANOS

Israel tem um novo problema. O que fazer com os cerca de 70.000 refugiados do Sudão e Eritréia que aqui chegaran atraves da fronteira com o Egito no Sinai. Estes fugitivos destes dois países miseráveis vêm a pé ou usando transportes terrestres até aqui. De seus países viajam até o Egito em ônibus ou caminhões “pau de arara”, dai para o Sinai de onde atravessam a fronteira com Israel. 



Algo semelhante ao que acontece nos limites entre o sul dos EUA e o México, patrulhda intensamente a fim de evitar a entradade imigrantes ilegais vindos, de toda a América Latina através do México. Os refugiados africanos se concentram em algumas cidades. Seu maior contingente está no centro sul de Tel Aviv, numa área empobrecida onde se encontra os restos da antiga Estação Rodoviária, hoje desativada. 

Nesta região, a mais pobre de Tel Aviv, vivem hoje algumas dezenas de milhares de refugiados e/ou imigrantes ilegais, negros. O pedaço se transformou no que os paulistanos chamam da “boca do Lixo” onde impera e florece a prostituição e a venda de drogas. Por ser uma zona evitada pelos moradores de Tel Aviv com maior poder aquisitivo, o aluguém é relativamente barato.

O governo isralense se recusa a dar-lhes status legal de refugiados, já que nesta condição teriam direito a asilo e até cidadania, anos depois. Por enquanto vivem no limbo legal. Conseguem trabalhar já que se conformam com baixíssimos salários. Naturalmente, trabalham em setores que o israelense não quer se sujeitar. Mas, exigem o reconecimento oficial de refugiados. Fazem demonstrações e sua luta já atravessou a fronteira e até na Europa já há atos de solidariedade. 

Recentemente, este assunto passou a ser explorado pelos que acusam Israel de racismo, por ser um Estado só para judeus. Por isto, os protestos contra Israel ganharam mais um adendo: racismo contra negros africanos. O que, absolutamente não tem fundamento já que Israel abrigou voluntariamente mais de 200.000 judeus negros etíopes. 

Os inimigos, porém, não perdem uma oportunidade de acusar Israel seja qual for o pretexto. Neste caso, porém, Israel vive um dilema moral: refugiados judeus do nazismo viram as portas se fechando à sua frente quando tentavam fugir da morte certa. De qualquer forma o governo israelense construiu uma cerca difícil de atravessar na fronteira com o Egito. 

EL QAIDA JÁ ESTÁ AQUI

Aumentam os indícios que uma das organizações terroristas mais perigosas do mundo, El Qaida, já chegou a Israel, ou melhor, aos territórios da Cijordânia. Esta semana, Israel prendeu 3 árabes palestinos petencente a uma cela da organização.


Planejavam atentados contra um edifício público em Jerusalém e contra a embaixada americana em Tel Aviv. As órgãos de segurança israelense já haviam advertido sobre esta possibiidade após a  entrada dos fanáticos dos que praticaram o ato terrorista nas Torres Gêmeas em NY, entraram na luta contra Assad na Síria.

Por isto, cresce a sensação em Israel que a permanência de Bachar Assad é o menor dos males.

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