sábado, 14 de dezembro de 2013

ISRAEL TEM A MAIOR NEVASCA DOS ÚLTIMOS 85 ANO

ISRAEL TEM A MAIOR NEVASCA DOS ÚLTIMOS 85 ANOS



Neste país onde todos se preocupam se haverá chuva
suficiente para aguentar 8 meses de seca absoluta, desta vez tiveram uma dose cavalar de chuva e neve com queda de árvores sobre fios elétricos, deixando muita gente às escuras, estradas interditadas pela brancura que a tudo cobria. Durou 3 dias.

Ontem às 10 da noite nem carros se via na ruas desertas. Mas, foi legal.

Para mim foi como o Corintians ganhar seis partidas seguidas logo no início do campeonato. Só mais uma coisa, o inverno só começa oficialmente no próximo dia 21.

ASSAD - O MAL MENOR?

ASSAD - O MAL MENOR?

À medida que a luta interna em território sírio evolui, alguns começam a acreditar que o mal menor será a permanência de Bashar Assad no poder. Afinal, durante os mais de 46 anos de ocupação israelense, (exceção ao curto período da Guerra de Yoim Kippur em 73) a fronteira ficou relativamente calma. Damasco parecia ter perdido o apetite por guerras. 

O fato foi atribuído ao realismo de Assad filho que sabia sem o apoio de aliados no mundo árabe não tinha chances contra a absoluta superioridade militar de Israel. Nestes mais de 46 anos de ocupação, Israel não perdeu tempo e passou a colonizar o Golã construíndo cidades, indústrias e kibutzim na planalto do sírio ocupado. (A sabedoria, ou a falta de, da colonização por Israel dos territórios oupados é outra história que fica para outro comentário.) Mas, voltando à Bashar Assad...

A Síria sob Assad, apesar de ter uma pequena, mas importante,  parte de seu território à beira da grande fonte de água doce de Israel, o Mar da Galiléia, ocupada por Israel,  jamais puxou o revólver. Assad, porém, não se transformou em nenhuma Madre Maria Tereza de Calcutá. Após ter tentado, infantil e inutilmente, construir um reator atômico em seu território, destruído por Israel no nascedouro, passou a ceder suas estradas de acesso ao Líbano à passagem de imensas quantidades de armas, enviadas pelo Irã ao Hesbolá, aravés dos portos e aeroportos sírios. 

Dali. seguiam por terra para o Líbano e Hesbolá. Assim, a organização xiita libaneza (Hesbolá)  passou a lutar by proxy para dois patrões: O Irã e a Síria.


E se existe um inimigo que preocupa militarmente Israel este é o Hesbolá. Seus soldados, (no momento, lutando ao lado dos militares sírios em defesa do regime de Assad), são altamente motivadas pelos imãs xiitas que consideram a mera existência de Israel uma bofetada na cara do Profeta, são muito bem treinado e disciplinados,algo raro no mundo árabe.

Desta maneira, a organização é uma dor de cabeça permanente para Israel. Possui dezenas de milhres de mísseis dos mais variados raios de ação e carga explosiva, dirigidos a Israel, Não que possa ganhar uma guerra e destruir o estado judeu. Nem em sonho. Não têm aviação e o número de seus soldados não passa de 25.000, segundo fontes israelenses. Mas, podem causar danos e mortes consideráveis. 

Israel experimentou o gostinho do Hesbolá na guerra travada com a organização em 2006. Foram batalhas duras, que deixaram um número significativo de baixas israelenses e quase toda a população do norte de Israel em abrigos anti aéreos durante a guerra.



Na verdade, a Síria, nestes 46 anos de ocupação, jamais preocupou muito Israel. A revolução anti-Assad, em seu começo, quando ainda não estava claro a identidade de  seus opositores, pareceu boa para o futuro da paz na região. Sob um regime pró ocidental e democrático Israel poderia até encarar a devolução, pelo menos parcial, do planalto à soberania síria num tratado de paz. 

Mas, como as águas do velho Tietê,  revolução síria anti-Assad foi sendo poluída pela entrada na luta de forças ainda piores que as do regime alawita (um ramo do xiismo) de Assad. Terroristas itinerantes à procura de uma oportunidade para fazer pontos com o Profeta, foram chegando á Síria a fim de combater Assad. Hoje, usando um termo futebolístico, “o meio de campo está embolado”. Não há favorito na luta síria.

A OPINIÃO DA C.I.A NÃO É A DE ISRAEL


O que se passa na Síria preocupa também os EUA e o ocidente em geral. Também a Rússia tem fichas na mesa da roleta síria, já que tem sua única base naval no Mediterrâneo no porto sírio de Tartus.
Um ex-chefe da CIA, que não foi identificado, declarou que “ante as perspecticas sangrentas na Síria, a vitória de regime de Assad pode ser um mal menor. 

Na ano passado,  Washington condenou a conduta de Assad no conflito, chegando a ameaçar bombardear a Síria após esta usar aras químicas contra civis. A entrada do que há de pior do terrorismo islâmico na luta contra Assad, porém, mudou a posição americana.  

O ex-general da Força Aérea americana, Michael Hayden, que foi o chefe da CIA até 2009, declarou numa conferência de experts em Washington: “ Devo dizê-los que neste momento e isto pode parecer horrível, mas a permanência de Assad é a melhor das péssimas conclusões para o conflito na Síria”.

Não sei se esta seria a melhor conclusão do ponto de vista do interesse de Israel. Por enquanto, temos de um lado o Irã e Hesbolá apoiando a permanência de Assad e de outro a fina flor do terrorismo islâmico, agora, multi nacional. Entre estas duas desgraças é difícil escolher a menos ruim para Israel. 

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

RECEIO NA REGIÃO: SÍRIA EM MÃOS DE RADICAIS ISLÂMICOS



RECEIO NA REGIÃO: SÍRIA EM MÃOS DE RADICAIS ISLÂMICOS

Apesar das tropas sírias fiéis ao predidente-ditador, Bashar Assad, terem recuperado parte do terreno perdido para os rebeldes, a guerra civil neste país está longe de uma decisão. Prevalece a impressão que o conflito ainda levará meses, talvez anos, para ter chegar ao fim. 

Além do terrivel sofrimento imposto à população civil, cresce o temor pela queda do país em mãos de grupos radicais tipo Salafistas-Takfir ou o Nusra Front. Esta intervenção de perigosos radicais de fora coloca a estabilidade de  outros paíes da região próxima da Síria como Líbano, Israel e Iraque, incluive o Irã xiita. 

No Oriente Médio hoje, a luta entre sunitas e xiitas suplantou a luta contra Israel. Calcula-se que, muito mais que nas guerras com Israel, a luta entre estas duas facções rivas do Islamismo poderá trazer ainda mais destruição e perda de vidas.  Só na Síria, calcula-se, já morreram mais de 120.000 pessoas, para não falar na extensa destruição nas cidades, vilarejos, escolas e plantações. 



“A Síria está voltando à Idade Média”, disse um importante jornalista iraquiano que regressou recentemente daquele país.  O conhecido comentarista libanês, Ramy G. Khouri, do Daily Star de Beirute,  escreveu estes dias que os grupos radicais islâmicos estão procurando montar bases na Síria de onde poderão agir mais facilmente contra Israel e os xiitas do Líbano. Israel, por enquanto, está “assistindo de camarote” esta guerra travada por dois inimigos e faz tudo para não se envolver. 

Os EUA, que a princípio correram a criar uma comissão de paz para a Síria, a se reunir em Genebra ainda este ano, está na dúvida e  parou de pressionar as partes a se reunir a fim de encontrar uma solução. Agora, já não é exatamente uma guerra civil, eis que forças estrangeiras de organizações islâmicas radicais (Takfir, Nusra, etc.) vieram de fora a fim de participar.
ALARME

No mês passado, europeus, americanos, russos e até australianos soaram o alarme para o crescimento da ameaça radical islâmica lutando na Síria. Incluindo declarações de senadores e congressistas em Wahington advertindo para a infiltração de elementos do El Qaida na  luta da Síria. 



O El Qaida responsável pelo atentado nas Torres Gêmeas em Nova York, há 12 anos, ainda está na ativa, principalmente, agora, na Síria. Também os russos, que enfrentam islamistas na região do norte do Cáucaso e Chechênia demonstram preocupação com o que acontece na Síria.

Europeus falam hoje abertamente em grupos de jovens, nascidos na Europa, filhos de imigrantes  de países muçulmanos, que têm livre trânsito na Europa graças a passaportes da União Européia, que estão lutando na Síria.

Os Ministérios do Exterior da França e Bélgica informaram que entre 1.500 e 2.000 cidadãos europeus, filhos de imigrantes de países árabes foram para a Síria se juntar às froças dos sunitas que lutam contra Assad.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

ORTODOXOS SERÃO MAIORIA?


ORTODOXOS SERÃO MAIORIA?



Com o aumento acelerado da população religiosa ortodoxa em Israel, cresce o número de casos de choque entre esta e os que não seguem à risca os mandamentos da “halachá”, leis básicas do judaísmo. Pela Halachá,  todos têm que cumprir à risca as leis religiosas, sob pena de não ir juntar-se ao Todo Poderoso após a morte. Alguns exemplos para o leitor entender melhor o problema: O religioso ortodoxo  não pode acender fogo ou trabalhar desde o anoitecer de sexta até a noite de sábado. Quando se diz acender fogo, isto quer dizer também não ligar motor algum como elevadores, carros, etc. O castigo para o desrespeito às leis do shabat deve ser punido com a morte. (Olhem a Halachá. Está lá preto nobranco). 

O “Shabat” começa ao surgimento da 1ª estrela na noite de sexta e vai até a 1ª estrela de sábado ao anoitecer;

Nestes dias, que incluem os feriados de cunho religioso, não há condução coletiva, proibido ver TV ou, sequer ligar qualquer aparelho elétrico; jamais; andar para longe de casa, não pode porque tendo que voltar, já é considerado trabalho;  obrigação de rezar pelo menos duas vezes por dia, esteja onde estiver, vestir-se com “modéstia”, quer dizer para mulheres, nada de decotes, ou calça jeans ou saia acima do joelho, raspar a cabeça após o casamento, etc. Pintar-se com leveza. 

Os homens devem vestir preto, paletó e camisa branca e chapéu de abas largas também preto. E mais centenas de regras, obviamente difíceis de seguir no mundo  atual, veloz, livre e virtual. Em vista deste rigor, as duas comunidades de Israel, o ortodoxa e a leiga, não podem viver em paz no mesmo bairro, ou cidade de pequeno porte. 

Os ortodoxos não só obedecem , mas querem que seus vizinhos também obedeçam.  Dizem sentir-se mal na presença de alguém “diferente, que vive em pecado” a seu lado. E temem ser castigados por consentir. Sim, temem, por que sendo toda religião baseada nos medos humanos da morte, doenças, acidentes, etc, etc,´por via das dúvidas...é bom obedecer.

Por tudo isto, preferem viver em seus bairros. Em Jerusalém, no Mea Shearim e arredores ou Bnei Brak na região de Tel Aviv.





Neste dois bairros, dado que um casal tem em média 8, 9, a 10 de filhos, a população está “saindo pelo ladrão” como se diz ai.  Por isto estão procurando outros lugar para morar. 

Separados dos pecadores, se possível. 


Israel, porém, tem problema grave de moradia. O preço dos imóveis é relativamente alto e esta é uma população, em geral, destituída de recursos.

A OCUPAÇÃO ORTODOXA

Para os territórios ocupados, por enquanto, os ortodoxos não vão.  A situação porém, também os levará para lá. A ocupação ortodoxa será bem vinda pelos árabes/muçulmanos. Um ortodoxo não deseja governar nem morar num estado judeu. Só após o Messias.

Quando um caloteiro em Israel não paga, dizem que pagará quando o Messias chegar, ou seja, nunca. Querem que os deixemos em paz para garantir a próxima vida, esta sim um paraíso. Desejam, apenas sobreviver em seu sistema, como nos shteitle da Europa. Até o dia que um ditador muçulmano resolva expulsá-los ou liquidá-los. Ai gritarão “guevald” ou dirão “Shmá Israel”.

Mas, como não chegamos lá ainda, o sistema agora é o seguinte: Escolhem uma cidade mais pobre onde os preços dos imóveis ainda são mais baixos e mudar para lá.

Em minoria, no começo. Aos poucos vão chegando mais e mais ortodoxos e suas imensas famílias. O útero da mulher religiosa faz o resto e se tornam maioria. 

Ai, elegem o prefeito que coloca em prática leis de zoneamento bem frouxas que permitem o aumento da metragem dos apartamentos já prontos. Num prédio de religiosos não há garagem para carros.

O espaço é aproveitado para mais algumas unidades. Como não primam pela limpeza fora de casa, as ruas, os bairros e própria cidade são sujas e mal tratadas. A população leiga vai embora e vende sua moradia abaixo do preço. 

Beit Shemesh, uma cidade aos pés da subida da serra para Jerusalém, foi colocada na mira pelos ortodoxos. Que vieram aos poucos e agora são maioria. Elegeram o prefeito este ano. 

Os habitantes leigos estão em pé de guerra,  incomodados. Suas mulheres são obrigadas pelos passageiros masculinos a sentar nos fundos. No estlo “lugar de mulher é na cozinha e na cama, uma perna prá cá, outra prá lá". Os leigos estão em guerra, mas sabem que vão perder. Com suas imensas famílias crescendo, os ortodoxos terminarão tomando conta. 

Estes pios judeus,  aproveitam a democracia, cujas leis não respeitam. Para eles, o que vale é o que está na Torá. O resto é coisa de goy que não merece respeito.

O que vejo leva a crer que, em 20 ou 30 anos, os ortodoxos serão maioria no país. Como não servem nas forças armadas, serão fracos e destruídos ou ocupados pelos vizinhos árabes/muçulmanos. Para os ortodoxos, porém, não fará muita diferença. 

Eles não gostam do Estado de Israel que só deveria existir após chegada do Messias. E agora? E os outros judeus que desejam viver em paz em seu próprio Estado? 


Perguntemos ao rabino, cuja maioria enquanto não está enganado os otários com seus milagres e cobrando por isto, ou roubando os cofres públicos igualzinho aos malditos incréus, ele saberá a resposta. Yó!*


*Só para demonstrar, no momento: O ex rabino MOR Ashkenazita de Israel, Yona Metzger, está sob prisão preventiva domiciliar por “meter a mão” nos cofres públicos. Um dos mais respeitados rabinos do país, Eliezer Berland, o big shot da seita Braslav, está fugido do país e refugiado no Marrocos. Diz a polícia que meteu a mão. Não naquele lugar, mas na grana da Yeshivá que presidia.

Sei que ai no Brasil os rabinos se comportam. Não têm poder. Aqui é diferente.