terça-feira, 29 de julho de 2014

                                       






UMA GUERRA QUE NÃO SE CONSEGUE TERMINAR


Logo no início do conflito, Israel aceitou a proposta de cessar fogo dos EUA. O Hamas disse que aceitava, mas continuou a atirar. Ou melhor, continuou a mandar misseis, principalmente para os kibutzim e cidades perto de Gaza. Felizmente, continua sem pontaria. Se fossem certeiros, centenas de israelenses seriam atingidos e, provavelmente, mortos. Ontem foi um dia ruim para Israel. Nada menos de 5 soldados e 5 civis foram mortos por morteiros de menor diatância que não são detectados pelo sistema anti-míssil porque não sendo mísseis, trafegam a baixa altitude.

Apesar de tudo, o moral da população está alto. Sabem que é necessário acabar com a ameaça dos mísseis e o sistema de túneis do Hamas. Israel não está lutando contra o povo palestino, mas contra o terrorismo do Hamas. Nem a maioria dos países árabes gostam, ou apoiam o Hamas. O Egito odeia esta organização radical porque sabe que não passa de um filhote da Irmandade Muçulmana retirada do Poder pelo General Al Sissi há pouco mais que um ano. Idem a Arábia Saudita que tem no Hamas um inimigo. A Síria e o Hesbolá sendo xiitas tambem não gostam do Hamas que é sunita. Por isto, esta guerra deveria ser fácil. O Hamas, porém, é inspirado pela fé religiosa islâmica que promete o Paraíso para os "shahidim" (os que morrem pelo Islã) não temem morrer já que acreditam piamente que irão para o Paraíso. Sua motivação, portanto, é fantástica. Esta (Hamas) é uma força armada que é o sonho de qualquer general. Seus soldados não se incomodam, nem um pouco, em morrer.






Por outro lado, as mortes de palestinos, inclusive crianças, se dá porque Gaza é super populosa e os terroristas usam a sua própria gente como escudo. Além disso estão colocando armas em escolas e jardins de infância a fim de culpar Israel por crimes de guerra quando este atacar estes depósito de armas. Ontem mesmo, um míssil lançado do terraço de um Hospital explodiu no momento do lançamento, matando e ferindo os que estavam por perto. O Hamas correu a culpar a aviação israelense. "Vá provar que sua irmã é virgem" como se diz aqui.

Por isto morrem tantos civis e crianças. Se dependesse de Israel, não morreria uma criança sequer. Mas, infelizmente, guerra é guerra e incentes são vitimados como em todos os conflitos armados.

Israel aceitou o cessar fogo logo no início, O Hamas, porém, se recusou. Hoje sabe-se porque. Construíram uma imensa rede de túneis e queriam que Israel entrasse a fim de surpreender os soldados de Tzahal. O que conseguiram, parcialmente. Após esta guerra, o governo terá que esclarecer como permitiu que os túneis fossem contruídos sob seus pés.

Ontem, 28/07 deveria entrar em vigor um cessar fogo que não foi respeitado pelo Hamas. Esta organização não tem apoio sequer no mundo árabe. Mas, precisa mostrar serviço. E está mostrando, infelizmente. O fanatismo japonês durante a II Guerra, como o exército americano pode comprovar, não fosse o bombardeio atômico em Hiroshima e Nagasaki o conflito continuaria por mais um ou dois anos causando centenas de milhares de vítimas.

Ninguém se arrisca prever se esta guerra ainda vai demorar até chegarmos a um cessar fogo de verdade. O Hamas, como toda organização fanática, é imprevisível.

O principal problema para Israel é a rede de túneis que partem de Gaza e chagam ao fim abertos em cidades, kibutzim, escolas, etc. Boatos, não confirmados, contam que o Hamas pretendia fazer um ataque-surpresa a Israel em Yom Kippur deste ano, quando centenas de terroristas atravessariam, simultaneamente, os túneis, pegando todos de surpresa, matando e sequestrando dezenas de israelenses afim de trocá-los por seus presos em Israel. "

No próximo blog contarei como os americanos quase pisaram na bola quando apoiaram o plano turco qatari em vez do plano egípcio para um cessar fogo e o desarmamanto do Hamas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário