quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

RECEIO NA REGIÃO: SÍRIA EM MÃOS DE RADICAIS ISLÂMICOS



RECEIO NA REGIÃO: SÍRIA EM MÃOS DE RADICAIS ISLÂMICOS

Apesar das tropas sírias fiéis ao predidente-ditador, Bashar Assad, terem recuperado parte do terreno perdido para os rebeldes, a guerra civil neste país está longe de uma decisão. Prevalece a impressão que o conflito ainda levará meses, talvez anos, para ter chegar ao fim. 

Além do terrivel sofrimento imposto à população civil, cresce o temor pela queda do país em mãos de grupos radicais tipo Salafistas-Takfir ou o Nusra Front. Esta intervenção de perigosos radicais de fora coloca a estabilidade de  outros paíes da região próxima da Síria como Líbano, Israel e Iraque, incluive o Irã xiita. 

No Oriente Médio hoje, a luta entre sunitas e xiitas suplantou a luta contra Israel. Calcula-se que, muito mais que nas guerras com Israel, a luta entre estas duas facções rivas do Islamismo poderá trazer ainda mais destruição e perda de vidas.  Só na Síria, calcula-se, já morreram mais de 120.000 pessoas, para não falar na extensa destruição nas cidades, vilarejos, escolas e plantações. 



“A Síria está voltando à Idade Média”, disse um importante jornalista iraquiano que regressou recentemente daquele país.  O conhecido comentarista libanês, Ramy G. Khouri, do Daily Star de Beirute,  escreveu estes dias que os grupos radicais islâmicos estão procurando montar bases na Síria de onde poderão agir mais facilmente contra Israel e os xiitas do Líbano. Israel, por enquanto, está “assistindo de camarote” esta guerra travada por dois inimigos e faz tudo para não se envolver. 

Os EUA, que a princípio correram a criar uma comissão de paz para a Síria, a se reunir em Genebra ainda este ano, está na dúvida e  parou de pressionar as partes a se reunir a fim de encontrar uma solução. Agora, já não é exatamente uma guerra civil, eis que forças estrangeiras de organizações islâmicas radicais (Takfir, Nusra, etc.) vieram de fora a fim de participar.
ALARME

No mês passado, europeus, americanos, russos e até australianos soaram o alarme para o crescimento da ameaça radical islâmica lutando na Síria. Incluindo declarações de senadores e congressistas em Wahington advertindo para a infiltração de elementos do El Qaida na  luta da Síria. 



O El Qaida responsável pelo atentado nas Torres Gêmeas em Nova York, há 12 anos, ainda está na ativa, principalmente, agora, na Síria. Também os russos, que enfrentam islamistas na região do norte do Cáucaso e Chechênia demonstram preocupação com o que acontece na Síria.

Europeus falam hoje abertamente em grupos de jovens, nascidos na Europa, filhos de imigrantes  de países muçulmanos, que têm livre trânsito na Europa graças a passaportes da União Européia, que estão lutando na Síria.

Os Ministérios do Exterior da França e Bélgica informaram que entre 1.500 e 2.000 cidadãos europeus, filhos de imigrantes de países árabes foram para a Síria se juntar às froças dos sunitas que lutam contra Assad.

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