quinta-feira, 5 de junho de 2014

TROCA DE SOLDADO É CONTROVERTIDA


TROCA DE SOLDADO É CONTROVERTIDA

Soldado Bowe Bergdahl
Sempre considerei ridículas as acusações que o pres. Obama seria muçulmano disfarçado, como acusam alguns Republicanos fanáticos, sendo esta a razão porque é “contra Israel”, etc. 
Esta última troca de um prisioneiro americano, o sargento Bowe Bergdahl, por cinco prisioneiros em Guantánamo, onde se encontram os mais perigosos entretanto, deixou muita gente nos EUA, Europa e Israel com a velha “pulga atrás da orelha”, como se costumava dizer de algo estranho que tem mais coisa escondida do que se vê à primeira vista. 
O militar americano era problemático, Havia desertado quando foi aprisionado pelo Taliban. Desconfia-se que queria tornar-se muçulmano e mudar de lado. As investigações já começaram. No Congresso e Senado em Washington crescem as críticas a Obama pela troca.
Bowe ficou preso pelo Taliban por 5 anos. Neste período, aprendeu a ler o Corão no original (em árabe), chegando a perder a fluência em inglês. 

Filmes distriubuidos pelos sequestradores (Taliban) mostram o americano sendo muito bem tratado e seu apelo para que as condições impostas pelo movimento islâmico, Taliban, sejam satisfeitas. 

Em outras palavras, que cinco dos mais perigosos líderes do Talibam, presos em Gauntánamo, fossem soltos. A aceitaçao da permuta contradiz a posição de Washington de “não negociar com terroristas”.

A ficha dos 5 talibans soltos é péssima,  Até o jornal libanês, Daily Star” publicou editorial criticando a troca sob o título: “Com seu ato, os EUA aumentaram o risco de terrorismo.”
Vejam abaixo a “pinta” dos libertados: gente fina, sem dúvida.



O ASSASSINO DE BRUXELAS ESTEVE NA SÍRIA


Na semana passada, alertamos aqui para o perigo representado por jovens cidadãos de países ocidentais, portadores de passaportes americanos e da Comunidade Européia, voltando para casa da Síria, onde lutaram como voluntários de Allah”, contra o regime de Assad. 

Obviamente, chegam devidamente indoutrinados para odiar os “infiéis” e, se necessário, matar e morrer em nome de Alá. 

E um primeiro caso já apareceu:o cara que assassinou 4 pessoas no Museu Judaico de Bruxelas, por exemplo, esteve na Síria lutando ao lado do El Qaida. Sem mais comentários...

Abaixo, o suspeito:



O TEATRO HAMAS + Autoridade Palestina (AP) continua

Cada dia me convenço mais que esta união Hamas + AP não passa de um meio de trazer o Hamas para as negociações de maneira a não envergonhar seus dirigentes entre os radicais do mundo árabe. 

Ontem, tomou posse o gabinete formado por representantes dos dois grupos. São todos tecnocratas. Ou seja, jamais se envolveram com violência. Condição imposta por Abbas para a formação do novo gabinete sob sua direção.


Como escrevi aqui na semana passada, esta união é de “araque”, “é puro teatro”, etc. Para Israel, entretanto, pode não ser ruim. 

Porque? Enquanto a Autoridade Palestina negocia, colabora e, obviamente, reconhece Israel (desde que parte das colônias sejam removidas), o Hamas ainda não anulou o ítem de sua carta de princípios que pede a criação de um país palestino em lugar de Israel, mesmo que seja necessário destruir o estado judeu por meio de luta armada.

Em Israel, por enquanto, esta  tentativa de associação entre Fatah (Abbas) e Hamas é como tentar misturar água com óleo. Você pode colocar as duas substânias num copo e mexer à voltade. Elas jamais se misturam.

(o Hamas). 


Por estas e outras, após muita indecisão, decidiram partir para encontrar alguma solução que minore o sofrimento da população de Gaza. Deus ou Alá são muito bons de rezar para. Pita e humos, porém, ele não fornece.

Neste caso as duas partes sabem disto. Então porque este exercício inútil, perguntará o leitor. Não é inútil e tem explicação. O Hamas fracassou em sua administração em Gaza. 

O desemprego campeia e falta de tudo. E mesmo que não faltasse,  a população (salvo alguns apaniguados do regime) não teria dinheiro para comprar. O povão, mesmo sob pregações diárias de imans, palavras de ordem nas paredes e grandes cartazes, provavelmente, acentuaram seu islamismo. 

Mas, e o pão? O emprego? Perguntem a Alá. O descontentamento em Gaza é grande e o povo culpa o governo.


Além disso, com grande atraso, aliás, passaram a desconfiar que seu sonho de eliminar Israel do mapa não passa de uma fantasia. 

O estômago e a realidade pedriaram e decidiram tornar-se mais realistas e procurar conseguir o possível nas circustâncias. 

E já que Abbas, o ex-traidor da causa, é, na realidade, um homem prático, está negociando... Decidiram adotar seu caminho. Negociar com Israel enquanto é tempo.

Isto, entretanto, ninguém em Israel confirmará. Mas há coisas estranhas acontecendo, acreditem.



ENTRADA PELO LADO    


Mas. não entrarão direto, afinal não reconhecem o “imigo sionista”. Mas tentarão evitar o erro de 1948 quando deixaram suas casas à espera  que os exércitos árabes acabassem com Israel no nascedouro. 

Um erro que levou os palestinos à sua situação, hoje, quando ainda vivem em campos de refugiados. 

Deverão, se alguma reviravolta não acontecer no mundo árabe, se juntar a Abbas a fim de conseguir trazer alguma prosperidade a Gaza. O que viu o Hamas?

O palhaço, Bashar Assad está promovendo estes dias uma eleição no velho estilo ditatorial árabe. Terá “apenas” 98.7% dos votos a fim de mostrar que as eleições foram livres. Afinal 1,3% votaram contra, “livremente”. Este pleito está sendo realizado em meio à guerra civil que já deixou 170.000 mortos. Metade, crianças.

No Iraque, continuam os atentados suicidas, ou não. Uma agência da ONU informou que só no mês de maio último, morreram 2.200 pessoas em atentados.O Líbano está sem 1º Ministro há 3 meses devido a uma crise.

No Egito, as coisas estão voltando ao normal. Um outro Mubarak, o general Al Sissi, tomou o poder, acabando coma festa da Irmandade Muçulmana (aliada do Hamas). Até o Irã parece disposto a um acordo.

Fica a pergunta: o que quer o povo de Gaza, aposto que desejam pão, trabalho em Israel e traquilidade. As maiores vítimas continuam sendo os refugiados palestinos espalhados pelos países árabes vizinhos que não lhes permite se integrar a fim de manter a problema dos refugiados aceso.

Em tempo: Hoje,05/06, Nataniahu declarou que não haverá negociações com a AP enquanto “os terroristas do Hamas estiverem no poder (junto com Abbas). 

Já os americanos, europeus, China e outros aplaudem a união. Continua o faz de conta. 

Believe me.

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