JUDEU PODE SER ANTI-IMIGRAÇÃO?
Judeus europeus
estão vivendo um dilema: como encarar a imigração legal, ou ilegal, e o
comportamento de muçulmanos para seus países. Carregando a carga de ter tido
muitos dos seus correligionários recusados entrada durante a fuga do nazismo,
ou no cáos do pós- guerra na Europa, muitos judeus têm dificuldade de
consciência afim de simpatizar com leis anti imigratórias, hoje dirigidas,
especialmente contra países ou pessoas procedentes do norte e nordeste da
África, onde predomina a religião islâmca. Se por um lado temem o crescimento do número de muçulmanos no
contnente europeu, têm dificuldade de consciência em participar de manifestação
anti-islâmicas. Afinal milhares de judeus tentando fugir do nazismo tiveram as
portas da Europa fechadas quando mais precisavam. Hoje na França, por exemplo,
a maioria dos ataques contra judeus são cometidos por imigrantes proveniente do
norte da África muçulmana. Judeus franceses recém chegados a Israel nos últimos
anos contam que sua aliá (imigração para Israel) foi provocada ou acelerada
pelo crescimento da influência árabe em seu país. Contam que os judeus evitam,
ou se recusam, a usar qualquer coisa, em público, que o identifique com judeus a
exemplo de kipá, corrente com estrela de David, etc.
Abordo hoje este
assunto, porque nas últimas eleições para eleger representantes da França no
Parlamento Europeu, o partido de direita, cujo líder até recentemente era Jean
Marie Le Pen, considerado anti-semita, obteve tal votação que elevou seu
status, tornando-se a segundo partido mais votado pelos franceses.
Felizmente, Jean
Marie (père), já não lidera mais o partido que hoje sua filha Marine Le Pen está
na presidência do Movimeto. Jean Marie (o pai) se revelou anti semita quando
dclarou pubicamente que “a perseguição e a morte de judeus na 2ª Guerra (o
Holocausto) não passou de um detalhe no quadro geral do conflito”. Recentemente, fez uma outra “gaffe” de caráter
recista contra o cantor judeu-francês Patrick Bruel, propôs a internação pela
força de aidéticos. Considerou a seleção francesa de futebol “muito pouco
frabcesa por conter muitos negros” e mais algumas pérolas que não vale a pena
repetir.
Recentemente,
porém sua filha, Marine Le Pen, assumiu a presidência do partido (Movimento
Nacional). Denunciou algumas frases do pai, considerand-as gaffes políticas com
as quais não concorda. Estes dia deu uma entrevista a um canal de TV de Israel
onde condenou a posição que chamou de “intransigente” dos árabes. Disse que
aceitaria com prazer visitar Israel.
Em minha
opinião, Marine é apenas mais prática que seu pai. Concordando com a maioria
dos franceses que não gosta dos muçulmanos, considedos por eles “um câncer no
corpo da Europa”, ele conquista a simpatia dos judeus, dos outros europeus e
dos norte americanos como a demonstrar que para chegar no topo não pode ser
abertamente, racista.
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