segunda-feira, 16 de junho de 2014

JUDEU PODE SER ANTI-IMIGRAÇÃO?

Judeus europeus estão vivendo um dilema: como encarar a imigração legal, ou ilegal, e o comportamento de muçulmanos para seus países. Carregando a carga de ter tido muitos dos seus correligionários recusados entrada durante a fuga do nazismo, ou no cáos do pós- guerra na Europa, muitos judeus têm dificuldade de consciência afim de simpatizar com leis anti imigratórias, hoje dirigidas, especialmente contra países ou pessoas procedentes do norte e nordeste da África, onde predomina a religião islâmca. Se por um lado temem o  crescimento do número de muçulmanos no contnente europeu, têm dificuldade de consciência em participar de manifestação anti-islâmicas. Afinal milhares de judeus tentando fugir do nazismo tiveram as portas da Europa fechadas quando mais precisavam. Hoje na França, por exemplo, a maioria dos ataques contra judeus são cometidos por imigrantes proveniente do norte da África muçulmana. Judeus franceses recém chegados a Israel nos últimos anos contam que sua aliá (imigração para Israel) foi provocada ou acelerada pelo crescimento da influência árabe em seu país. Contam que os judeus evitam, ou se recusam, a usar qualquer coisa, em público, que o identifique com judeus a exemplo de kipá, corrente com estrela de David, etc.
Abordo hoje este assunto, porque nas últimas eleições para eleger representantes da França no Parlamento Europeu, o partido de direita, cujo líder até recentemente era Jean Marie Le Pen, considerado anti-semita, obteve tal votação que elevou seu status, tornando-se a segundo partido mais votado pelos franceses.
Felizmente, Jean Marie (père), já não lidera mais o partido que hoje sua filha Marine Le Pen está na presidência do Movimeto. Jean Marie (o pai) se revelou anti semita quando dclarou pubicamente que “a perseguição e a morte de judeus na 2ª Guerra (o Holocausto) não passou de um detalhe no quadro geral do conflito”.  Recentemente, fez uma outra “gaffe” de caráter recista contra o cantor judeu-francês Patrick Bruel, propôs a internação pela força de aidéticos. Considerou a seleção francesa de futebol “muito pouco frabcesa por conter muitos negros” e mais algumas pérolas que não vale a pena repetir.
Recentemente, porém sua filha, Marine Le Pen, assumiu a presidência do partido (Movimento Nacional). Denunciou algumas frases do pai, considerand-as gaffes políticas com as quais não concorda. Estes dia deu uma entrevista a um canal de TV de Israel onde condenou a posição que chamou de “intransigente” dos árabes. Disse que aceitaria com prazer visitar Israel.
Em minha opinião, Marine é apenas mais prática que seu pai. Concordando com a maioria dos franceses que não gosta dos muçulmanos, considedos por eles “um câncer no corpo da Europa”, ele conquista a simpatia dos judeus, dos outros europeus e dos norte americanos como a demonstrar que para chegar no topo não pode ser abertamente, racista. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário