NATANIAHU EXIGE QUE OS PALESTINOS (ABBAS) RECONHEÇAM ISRAEL COMO O
ESTADO JUDEU. MAS, O QUE É MESMO O ESTADO JUDEU?
Não pretendo entrar na armadilha de definir o que é ser judeu e menos
ainda responder o que é, exatamente, um estado judeu. Se seguir a realidade dos
fatos, Israel é o estado dos judeus porque assim o reconheceu a maioria das
nações.
E porque representando a soberania nacional dos judeus é o Estado dos
Judeus. Prefiro Estado dos... que Estado judeu porque esta definição lembra
estados nos quais a religião é parte constitutiva do país e isto é
discriminatório em relação à suas minorias cristãs e muçulmanas.
Será o Israel de Nataniahu e Liberman que aliena seus cidadãos árabes,
ou o de Ytzhak Rabin que pensava um estado que desse igualdade real aos
seus cidadãos, sem distinção de religião.
Esta é uma dicussão sem fim em
Israel. A esquerda israelense se queixa que a minoria árabe é discriminada.
A direita, nega. E diz que em país árabe algum, os árabes vivem tão bem como em
Israel. Fogem da pergunta real.
Antes de dar a resposta examinemos alguns problemas que perturbam uma
discussão aberta e franca.
Em primeiro lugar está a questão: Será que após os acontecimentos
históricos que resultaram nas fronteiras atuais de Israel, seus cidadãos árabes
podem estar satisfeitos e dispostos a se trornar patriotas?
A resposta óbvia é: não.
Portanto, a única solução é a divisão em 2
estados. Cada um para o seu canto. Os judeus satisfeitos de terem finalmente
obtido seu Estado, em paz com os palestinos. Mas, será que os palestinos,
muçulmanos, aceitarão algum dia um estado que,segundo sua narrativa, foi criado
atravès de sua expulsão direta ou indireta?
Não posso julgar Nataniahu, ou
qualquer governo de Israel desde 1948, por travar uma guerra sem tréguas com os
palestinos e o mundo árabe já que estes, com exceção de Jordânia e Egito,
teimam em não reconhecer realmente Israel.
Hoje, quando escrevo, chega a
notícia da morte de 3 palestinos por tropas israelenses.
Vejam como estas
coisas acontecem: O Shabak, o Mossad interno, encarregado de dar combate ao
terrorismo em Israel e nos territórios ocupados, recebe informação que um
palestino procurado por terrorismo está refugiado numa casa no
campo de refugiados ao lado da cidade de Jenin.
O exército vai
à casa do procurado a fim de prendê-lo. São recebidos a bala. Reagem e
matam três. O terrorista procurado e mais 2 que estavam na casa. 2 perguntas:
- Se seu
companheiro de luta contra a ocupação entra em tiroteio com israelenses, os
outros presentes também passam a atirar nos soldados.
Os israelenses muito mais
treinados e com a vantagem da surpresa, ragem e matam o próprio e mais dois.
Mais 7 que entram na refrega ficam feridos. E agora?
- A verdade é
que após 65 anos de fundação e reconhecimento internacional, Israel ainda não é
aceito por todos os vizinhos.
Muito menos pelos palestinos, pelo menos não
completamente. Como contruiu colônias e cidades nestes territórios, é obrigado
a manter postos de controle espalhados por toda a Cijordânia a fim de impedir
ataques a moradores da região.
- A esquerda
mundial à procura de uma causa após a derrocada da URSS, adotou a chamada
“causa palestina”. Sua máquina de propaganda entrou em ação. “Israel mata
civis incentes nos territórios ocupados” são manchetes todaa as vezes que um
palestino morre en troca de fogo com Tzahal.
A pergunta é: Poderia Israel agir de
outra forma? Só se cedesse todos os territórios, o que por enquanto é muito
pouco provável.
Um interesante debate ocorreu esta semana na TV 11
(governamental-independente). Os 2 ex-generais presentes ao programa disseram
coisas semelhantes.
Não há mais o perigo de Israel ser invadido por exércitos
de diversos países árabes como era o receio até pouco tempo. Hoje, os vizinhos
está enfraquecidos e divididos.
Por isto, os esforços se concentram nos
territórios ocupados e Gaza. Diariamente, Tzahal entra em cidades ocupadas a
fin de procurar e prender posíveis terroristas ali escondidos agurdando a
oportunidade de agir.
Que foi exatamente o caso acima mencionado. O problema
agora se concentra na procura, prisão e morte se resistirem de teroristas do El
Qaida e Jihad Árabe que já estão combatendo na Síria.
ISRAEL PRATICA O APARTHEID ?
O mundo árabe, talvez devido ao conflito sem fim na Palestina, procuram
denunciar Israel como um país que pratica o aparheid.
No que são apoiados
pelos inimigos usuais, os anti semitas e outros tipos estranhos.
Apesar de
discordar de muitas medidas do governo israelense contra a minoria árabe,
(vejam acima) considero esta comparação absurda.
A culpa principal é da imensa
ignorância que assola o mundo que aceita o que lê ou vê pelas lentes
distorcidas de fotos e filmes de TV.
Um filme feito na Universidade da
Califórnia em Los Angeles (UCLA) que recebi de um amigo brasileiro mostra a
profunda ignorância dos jovens americanos a respeito de tudo que não esteja a
um palmo de seu nariz.
O apartheid da África do Sul, onde a palavra apartheid foi inventada,
é/era tão diferente do tratamento dado aos árabe em Israel como o dia da noite.
Se me basear na neutra Wikipedia, “apartheid’ (palavra extraida do
dialeto meio holandês, meio germânico dos brancos sul africanos) é usada
atualmente para definir a segregação, (separação) estabelecida pelo estado
contra os direitos civis e sociais de uma minoria, baseda em sua origem étnica.
Os palestinos árabes são realmente diferenciados. Os árabes israelenses, são tão
livres quanto os israelenses judeus. Vejo árabes em Shopping Centers, na
Universidade de Tel Aviv aqui ao lado de minha casa, nos cinemas, enfim em
todos os lugares.
Reconheço as mulheres devido ao xale que cobre sua cabeça
suas saias compridas. Quanto aos homens, não vejo diferença alguma, já que são
extamente iguais aos judeus procedentes dos países árabes. Portanto dentro de
Israel, a diferença ou descriminação é zero.
Já nos territórios ocupados a conversa é um pouco diferente. Se há
desconfiança, postos de controle e, às vezes, revistas rigorosas, a culpa cabe
à guerra que os palestinos decidiram iniciar e manter contra a existência do
estado judeu.
E que dura até hoje.
Após dezenas de atentados suicidas ou não
suicidas, onde mais de 2.000 civis israelenses foram mortos estes ganharam o
direito e a obrigação de desconfiar dos palestinos dos territórios.
Prisões de
suspeitos de terrorismo são efetuadas no meio da noite para tentar evitar a
fuga e diminuir a resistência à prisão. Quando reagem a tiros, o que acontece
frequentemente, são mortos no tiroteio.
Soldados israelenses também são mortos
ou feridos nestes incidentes. Se o suspeito abre fogo afim de resistir à
prisão, estará pondo em risco seus familiares presentes na casa.
No dia em que os palestinos aceitarem, com real sinceridade, a
existência e permanência de Israel, palestinos não mais morrerão em mãos de
soldados israelenses.
Quanto a esta baboseira de apartheid, isto foi idéia do
cardeal Desmond Tutu, da África do Sul, num discurso na famigerada Conferência
de Durban em 2008, presidida pelo sr. Najat Al-Hajjaji da Líbia de antes da
queda de Kaddafi.
Os 18 vice presidentes da conferência foram do Camarões (muçulmano), África do Sul (Tuto), Senegal (muçulmano), India, Indonésia,
Pakistão e Irã (os 3 muçulmanos), Argentina, Brasil de Lula, Chile, Armênia,
Croácia, Rússia, Bélgica, Grécia, Noruega e Turquia (muçulmano).
O relator foi da
democrática Cuba.
É assim que você ganha um adjetivo. Seja merecido, ou não.
Palestinos na fila para entrar em
Israel vindos de Gaza.
ACORDO? KKKKKK
O Secretário de Estado, John Kerry que é um cara
obstinado. Continua malhando por um acordo entre israelenses e palestinos.
Sua
obstinação o leva a crer que conseguirá o que outros não conseguiram em
decênios de negociações. Como é que se diz em inglês “malhando em ferro frio”?
Pois é isto que ele está fazendo.
Por que? Em primeiro lugar, Israel não cede
por que se sente incomparavelmente mais forte que os adversários.
Os palestinos
também não cedem por que sentem que o mundo está a seu lado e cedo ou tarde,
Israel será obrigado a ceder. E muito mais do que pensa hoje.
Após
muita trabalho, à distância, do Secretário de Estado, o acordo não saiu.
E assim não se sabe se as tratativas continurã ou se pára tudo.
Acredito que as
conversações deverão continuar apesar de Israel não ter cumprido sua parte e
Abbas correu a filiar a AP a diversos ógãos da ONU, algo que Israel se opõe.
Acusam-se mutuiamente, como de costume, de falta de boa fé.
Bibi, que havia
prometido libertar mais 28 prisioneiros árabe-israelenses, deu prá trás. Estou
“começando a desconfiar que, mais uma vez, vai dar em nada, disse Aron Bidú
ex-assessor de Shimon Adivinhahu.”
Desconfiado??? Como é que se ri no Facebook KKKKK.
Kerry deixou seu telefone. Se quiserem
continuar, liguem.
PIOR PARA OS IRANIANOS...
A mesma Bar, se vivesse em Teerã.
Nenhum comentário:
Postar um comentário