terça-feira, 25 de março de 2014

MINISTRO FALOU O QUE NÃO DEVE


MINISTRO FALOU O QUE NÃO DEVE 
Estes dias, Israel está “aceso” ante delarações de sua maior autoridade em assuntos de guerra e paz, o Min. da Defasa, Moshe Yalon, também chamado, não sei porque, de Bugui.

“Não se deve jugar pessoas pela cara”, aprendi quando vi como esta maneira de julgar nos leva a cometer erros, às vezes, imperdoáveis. 

O atual ministro da Defesa da Israel, o acima mncionado, Moshé (Bugui) Yalon é um destes caras que te levam a pensar “ai está um sujeito com cara de idiota que terminará se saindo mal”. 

Mas, segurei  as pontas. Afinal, Yalon fôra Comandante em Chefe das Forças Armadas de Israel. Como é comum aqui, um ex-militar graduado termina entrando na política ou é nomeado diretor de uma grande corporação. Yalon entrou no gabinete de Nataniahu já que, como diz, não acredita nos árabes. 

É “linha dura”.


Yalon em foto recente.

O tempo passou e Yalon demonstrou que, às vezes, a cara do sujeito é, realmente, o espelho de sua personalidade. Min. da Defesa em Israel, por razões óbvias, é o cargo mais importante, após o 1º Ministro. 

Não que tenha levado o país a alguma derrota militar. Não houve guerra em sua gestão...felizmente. O problema do homem é sua absoluta falta de desconfiômetro quando se trata do relacionamento de  com os EUA.

Há 2 meses, referindo- se ao Secretário de Estado americano, o senador John Kerry, enviado de Obama a fim de tentar um acordo com a Autoridade Palestina, Yalon afirmou “Kerry é um messiânico à procura de um Prêmio Nobel...”. 

Quando o comentário chegou a Washingon, a repercussão negativa foi imediata. Em primeiro lugar, Kerry é o ministro de Exterior dos EUA, o país graças ao qual Israel continua existindo até hoje. E todos sabem ser Kerry um amigo comprovado de Israel desde seu tempo no Senado, vota sempre de forma favorável a tudo que Israel pede.

Falar bobagem uma vez, pode ser um lapsus liguae, ou um “lapis língua” como diz meu amigo Dudú lá no interior da Bahia. Semana passada, porém, Yalon volta ao “lapis” afirmando, publicamente, que “os EUA estão acovardados frente à Rússia no caso da Ucrânia”, que “a América está demonstrando falta de firmeza na liderança do mundo livre...Kerry não sabe o que está falando quando diz não ser necessário os palestinos reconhecer Israel como estado judeu, etc” 

Desta vez, quase todos concordam, passou da conta. Em Israel, xingar os EUA é como xingar Deus. Ou até pior, já que se Deus ainda não provou a sua existência, posso ver da minha janela os aviões F-15 e F-16 fornecidos por Uncle Sam.

Na verdade, o que disse Yalon é bastante próximo da  verdade. A idiotice do ministro israelense foi dizê-lo em público. E todos sabem que em muitas instâncias a verdade doi mais que um insulto. 

Será que Yalon está dando os primeiros sinais de Alzheimer e  esquecer  que num mundo cada vez mais hostil ao estado judeu, este deve ficar muito agradecido por ter um país amigo como os EUA, que lhe fornece armas avançadas que garantem a sua superioridade ante um mundo árabe enlouquecido. 

Que já vetou dezenas de propostas anti-Israel no Conselho de Segurança da ONU e lhe presenteia todos os anos com mais de 3 bilhões de dólares. Se na primeira mancada de Yalon, há 2 meses Bibi não lhe mostrou a porta da rua agora seria hora de fazê-lo. Mr. General Bugui Ayalon: deixe os jornais atacarem Obama e os EUA. 

Um ministro israelense tem a obrigação de agradecer. Discordâncias, e elas existem, só em recinto à prova de vazamentos. Nataniahu também tem culpa pelas besteiras de Yalon. Indeciso crônico, ele mesmo não anda muito satisfeito com a política americana na região. 

Mas, no caso de Ayalon, não há dúvida, teria que demiti-lo. Por enquanto, o ministro pediu desculpas. Mas de maneira tão oblíqua que não foi aceita pela Casa Branca. Lembra a história do prego que você bate na parede e depois retira. 

O buraco, porém, permanece. Ah que saudade de Barbara Tuchman e seu livro “The march of folly, no Brasil,“A marcha da Insensatez”.

AINDA QUE MAL PERGUNTE...

Praticamente comprovada a ocorrência do Big Bang, a grande explosão cósmica ocorrida há cerca de 14 bilhões de anos que explicaria o nascimento do universo. 

Por isto,  gostaria de saber como fica a narrativa bíblica dos sete dias necessários a Deus para criar o mundo?  E se Deus criou o Big Bang, como argumentam agora os religiosos, para que uma explosão tão grande a fim de criar este nosso planetinha perdido na Via Láctea? 

Aguardo resposta. 

HORA DE DAR UMA CHANCE
O lobby israelense nos EUA andou sondando congressistas e senadores a respeito. O Estado judeu quer mais sanções contra o Irã. 

Não só não afrouxar o nó. Mas, apertar ainda mais. Israel, com razão, não acredita que os persas abandonem seu objetivo de obter armas nucleares. Como diz a mídia em Israel “frente aos milenares comerciantes de baazar persas, o negociadores ocidentais não têm chance”. 

Reconhecendo que erraram ao eleger Ahmedinajad, um mico ameaçador, que falava besteira a torto e à direita, decidiram colocar no poder um presidente que usa o sorriso e a cara de um tio bonachão afim de aplicar o golpe da bomba, sem dor. 

E está dando certo. 

Dai,  Nataniahu  acionou a AIPAC (o lobby israelense em Washington) que não teve moral para reavivar o assunto. 

Até Hillary Clinton, com chances de ser a candidata Democrata à presidência, declarou ante uma audiência de judeus americanos: Antes de novas sanções, devemos dar tempo às negociações.”


Acredito que, dado o preço alto que Israel teria que pagar ante um revide iraniano, deve-se realmente dar tempo ao tempo.

Quanto às negociações, devo dizer que, vivendo em Israel aprendi a conhecer a mentalidade prevalente entre os árabes muçulmanos. Fui à fonte, consultei o Corão. Que afirma textualmente que se necessário, pode-se mentir.

Corão 16:106 “Há circunstâncias que compelem um muçulmano a mentir.” 

Corão 2:225 “O que vale é a intenção e não as palavras.” 

E mais uma dúzia de versículos que permitem enganar o adversário. Resumindo, em inglês de onde tirei este material: 

Taken collectively these verses are interpreted to mean that there are circumstances when a Muslim may be "compelled" to deceive others for a greater purpose.

Trad. “Tomados coletivamente, estes versículos devem ser interpretados que, frente a uma causa maior, o muçulmano pode ser compelido a enganar.

Retirado do The Religion of Peace.com - Islam: Taqiyya and LyingUm site islâmico.





2 comentários:

  1. Não preocupe, a vigilância é muito importante. O guarda de Israel não dorme. Se vc acredita em demônio a explosão do big bang foi quando ele caiu aqui na terra acompanhado de 1/3 de seus perversos auxiliares. Por isso os dinossauros foram extintos. Shalom!!!

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  2. AINDA QUE MAL PERGUNTE...




    Praticamente comprovada a ocorrência do Big Bang, a grande explosão cósmica ocorrida há cerca de 14 bilhões de anos que explicaria o nascimento do universo.




    Por isto, gostaria de saber como fica a narrativa bíblica dos sete dias necessários a Deus para criar o mundo? E se Deus criou o Big Bang, como argumentam agora os religiosos, para que uma explosão tão grande a fim de criar este nosso planetinha perdido na Via Láctea? Aguardo a resposta.

    RESPOSTA:

    Cientistas afirmam que Deus produziu o Big Bang
    Especialistas judeus afirmam que Big Bang e criacionismo se complementam, não se anulam

    por Jarbas Aragão


    No debate milenar entre a ciência e a religião, os cientistas e os religiosos apresentam seus argumentos tentando convencer os demais. Uma minoria busca um “mínimo denominador comum” convincente.

    Esta semana, contudo, o embate entre criacionismo e Big Bang pode ter ganhado um capítulo importante. O professor Nathan Aviezer, da Universidade Bar Ilan de Israel veio a público defender fortemente que as crenças científicas e religiosas podem viver juntas em harmonia.

    Ao lançar seu livro “In the Beginning” [No Princípio], ele afirmou que os cientistas há décadas estão buscando pelas ondas produzidas pela gravidade, mas esse tem sido um feito difícil. Afinal, a gravidade é um bilhão de bilhão de vezes mais fraca que as forças elétricas, que também produzem ondas.

    Contudo, argumenta, “se houve uma enorme mudança gravitacional, então talvez com algum equipamento muito sensível, você poderia detectá-las.” Para ele, o Big Bang causou essa mudança “por isso não havia esperança de que talvez você pudesse ver as ondulações causadas pelo Big Bang”. É nesse momento que entra o relato do primeiro versículo de Gênesis, onde mostra que Deus criou o céu e a Terra.




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